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MIRRORS

MIRRORS

Pepe Gavilondo and Raúl Reinoso

Longe de apresentar uma narrativa específica, Mirrors foca na beleza do abstrato e do distorcido. Seduzidos pelos painéis reflexivos da icônica estação de trem Newstreet, em Birmingham, Reino Unido, os criadores buscam nos conduzir a um mundo paralelo, onde a realidade não se reflete, mas se transforma em um espaço íntimo no qual deixam de existir as regras de beleza, ordem e perfeição. Ao som de uma música groovada, ornamentada e profundamente doce, Mirrors convida ao deleite visual, à admiração de como formas e cores se entrelaçam, se fundem e se moldam ao acaso do movimento.

Ficha técnica

Mirrors (2025, Cuba) – Direção: Pepe Gavilondo | Coreografia: Raúl Reinoso | Música: Pepe Gavilondo | Cinematografia: Pepe Gavilondo | Edição e correção de cor: Pepe Gavilondo | Produção: Pepe Gavilondo, Raúl Reinoso & STUDIO Gavilondo | País: Cuba/Reino Unido | Duração: 7’40’’

Mini bio do autor

Pepe Gavilondo:

Pepe Gavilondo é compositor, pianista, tecladista, improvisador, multi-instrumentista, produtor, diretor musical e criador visual cubano. Sua música é altamente versátil e explora áreas diversas como música para dança, cinema e produções audiovisuais, música de câmara e sinfônica contemporânea, música experimental e arte interdisciplinar improvisada. Gavilondo também é um produtor musical e criador audiovisual reconhecido, especializado em videodança.

Seu portfólio criativo reúne mais de uma dezena de trabalhos para cinema, 20 para dança e mais de 25 peças originais de música contemporânea, algumas das quais já foram interpretadas por músicos e conjuntos renomados, como a Orquestra CUE e a trompista da Filarmônica de Berlim, Sarah Willis. De 2014 a 2024, foi tecladista principal da banda Síntesis, vencedora do Latin Grammy. Compôs trilhas para filmes, documentários e curtas premiados, como Mafifa (Daniela Muñoz), Abisal (Alejandro Otero), El peso de la quietud (Memo Ojeda) e Saudade (X Alfonso e Inti Herrera).

Em 2023, foi responsável pela transcrição, reorquestração e edição das partituras sinfônicas do álbum Ancestros Sinfónico, de X Alfonso e Síntesis, vencedor do Latin Grammy. Desde 2017, é compositor residente da principal companhia cubana de dança contemporânea e neoclássica, a Acosta Danza, dirigida pelo renomado bailarino e empreendedor Carlos Acosta.

Em 2024, Gavilondo co-criou um arranjo singular e eclético de toda a partitura de O Quebra-Nozes, para a versão de Carlos Acosta, Nutcracker in Havana, que realizou turnê pelo Reino Unido em 2024-25 com grande sucesso. No mesmo ano, foi contemplado com a prestigiada bolsa Chevening, concedida pelo British Council e pela Embaixada Britânica em Havana, o que lhe permitiu realizar estudos de pós-graduação em Composição Musical na Universidade de Birmingham, Reino Unido.


Raúl Reinoso:

Raúl Reinoso é amplamente reconhecido mundialmente como um dos principais coreógrafos cubanos de sua geração. Artista visionário, sua prática multidisciplinar abrange dança, cinema e artes visuais. Sua obra se distingue por uma síntese marcante da herança afro-cubana, dos princípios estéticos contemporâneos e da inovação transdisciplinar, resultando em produções que ressoam em diferentes culturas e públicos.

Membro fundador da Acosta Danza e ex-Primeiro Solista da Danza Contemporánea de Cuba, Reinoso já se apresentou e coreografou em alguns dos palcos mais prestigiados do mundo, como o Royal Opera House, Sadler’s Wells, Royal Albert Hall, New York City Center, Kennedy Center e Théâtre National de Chaillot. Seu portfólio coreográfico inclui obras notáveis como Satori (premiada com o Prêmio Nacional de Coreografia da UNEAC e o Prêmio Villanueva), Liberto, Nosotros, UBUNTU e Apparatus. Essas contribuições consolidaram seu reconhecimento internacional na criação em dança.

Sua participação na produção Black Sabbath – The Ballet, do Birmingham Royal Ballet, foi descrita como “icônica”, tornando-se um dos momentos mais fotografados e comentados do espetáculo. A atuação de Reinoso também se estende ao cinema e ao multimídia: foi coreógrafo do aclamado filme biográfico YULI (2018), de Carlos Acosta, e produz filmes independentes de dança exibidos em todo o mundo.

Seu trabalho promove colaborações entre diferentes áreas, incluindo música, moda e educação. Reconhecido por sua liderança visionária, profundidade pedagógica e abertura ao risco criativo, Reinoso expande continuamente os limites da dança, ao mesmo tempo em que fomenta ambientes inclusivos e transformadores. Sua atuação enriquece companhias como Acosta Danza, Birmingham Royal Ballet e o Ballet Nacional de Cuba, contribuindo de forma significativa para o discurso global sobre a dança contemporânea.

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