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imagens que dançam (Brasil)

de Frederico Gonçalves

Esse projeto intermidiático realizado no primeiro semestre de 2021 resultou do desejo em realizar minhas próprias interações e experimentos com o corpo, a câmera e o espaço. “Imagens que dançam'', foi inspirada pelas ideias que busquei desenvolver no ensaio "Videodança: uma interseção estética-filosófica entre imagem e movimento", que serviu como um exercício teórico-conceitual para adentrar nos domínios da videodança. Tais ideias versam sobre algumas possíveis qualidades que a imagem e o movimento supostamente teriam em comum, como a força, a simbiose, a binaridade, entre outras. Analogamente as infinitas possibilidades de composição que a edição oferece, no vídeo brinquei com a ideia de sonho, usando efeitos espelhados para criar a ideia de um duplo que se encontra numa dimensão onírica onde o espaço/tempo desconhece fronteiras e o impossível acontece.

ficha técnica:

concepção, edição e interpretação: Frederico Gonçalves
câmera, edição e direção: Pedro Silva
música: Pedro Kozovits
Projeto realizado com recursos da lei Aldir Blanc, através da Secretaria Especial de Minas Gerais

Frederico Gonçalves, conhecido nas redes como @florderico, artista e pesquisador, bacharel em filosofia pela UFOP, técnico em dança contemporânea pelo estúdio ID-Investiga Dança, mestrando no programa de pós-graduação em artes cênicas da UFOP, pesquisa a dramaturgia na videodança. Desde 2003 cria intervenções artísticas que casam dança, teatro, performance e tecnologia.

Atualmente, desenvolve a experiência performativa: O que eu tô fazendo aqui? que combina a corporalidade cênica, a dança, a imagem, a música e o ritual. O processo criativo utiliza como suporte a linguagem improvisacional em dança e composição em tempo real, a projeção de imagens, o canto e a celebração com o público. É uma cena que vai sendo criada no calor do instante no qual ela acontece, buscando trazer à tona os gestos ainda latentes e uma expressividade insólita, em diálogo com as imagens, os corpos e o espaço. O artista se apresenta na rua, em bares, saraus e espaços alternativos que permitem uma maior aproximação entre as pessoas, os objetos e o espaço, criando assim, porosidades e estranhamentos.

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